Perdido andei durante quase toda a vida."Jazia informe e exangue num cativeiro Há muito acomodado".Descobri-me e descobriram em mim algo que havia muito tempo a memória havia esquecido.Estou de novo pronto para o recomeço
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Novembro Frio
Novembro Frio
Era Novembro frio Anoitecia Roubaram-me o ar O fôlego
Deixaram um prato vazio Sobre a mesa Trocaram-me O Amor Por um doloroso amargo de boca
O coração??? Esse ficou ferido Parado Descrente
Uma sombra Uma sede Uma manhã sem esperança Foi o que me deixaram
Num lugar De um barco de aventuras Doaram-me Um outro Titanic
O corpo Transformou-se Num refúgio de armas E a alma Foi devorada
Como já tinha referido também gostei deste poema escreves muito bem,no entanto é um poema um bocado triste.Penso que podias escrever também uns poemas mais alegres,sem este vazio,com esperança. beijinhos
Nasci num berço de palhas
Sem jumentos
Nem estrelas
Resultei dum coito de ideias tolas
E necessidades intempestivas
Melhor seria
Ter nascido morto
Num parto
Apadrinhado com ceroulas
Não posso
Dar um passo no passado
Sem tropeçar num qualquer
Osso esquelético
Quem foi
Aquela senhora visitadora
Que me trouxe
A esta vida
Desvairada?
Parteira desta vida
Sempre adiada
Como foi possível
Não dilacerar
Esta placenta
Que ainda trago
Agarrada a mim?
Fiquei tão só
Que dó me faz
Pensar num útero
Onde germinei
Num espaço
Incendiado?
Cansado
Corro neste antro
De feras humanas
Saudosos de não estarem mortos
O meu espaço
Foi crucificado
E não me traz
Novas da minha cova
2 comentários:
Ficam as palavras agarradas em nós depois de lermos e viram sentimentos.
Como já tinha referido também gostei deste poema escreves muito bem,no entanto é um poema um bocado triste.Penso que podias escrever também uns poemas mais alegres,sem este vazio,com esperança.
beijinhos
Enviar um comentário