
Não há um nome para a tua ausência
Há um muro que meus olhos derrubam
Não há uma palavra para o teu silêncio
Há uma mordaça que meus lábios libertam
Não há um gesto
Para a tua indiferença
Há um sorriso
Que minha face desnuda
Existe sim um sonho
Para a tua liberdade
Não há grilhetas
Que se oponham à esperança
Existe sim a vida
O céu para voar
Não há prisões
Onde calem a poesia
2 comentários:
Às vezes os muros somos nós que os criamos.
gosto muito dessa imagem e o tema desse poema levou-me também a inspirar-me e a escrever sobre ele,mas gostei também muito do teu.
beijinhos
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