sábado, 6 de junho de 2009

A VIDA


É do ponto mais alto
Do meu EU
Que grito o meu choro
O meu pranto

Canto e grito
Como quem se desnuda
Pondo a nú
A chama que me cresce
Que me morre
Que me devora

Acesa
Bem acesa
Na minha voz

Lâmina afilada
Amarga
Perfurante
Ao mesmo tempo sedutora
Penetra mño meu EU
Mas jamais me dói

Porque apesar de tudo
ainda me resta a esperança
O Sonho

A vida

2 comentários:

Margarida Piloto Garcia disse...

Embora afirmada, em vez de esperança encontro o grito da desesperança nestes poemas.A essência do homem tem de passar mais pela alegria ou dificilmente conseguiremos um mundo melhor.

Susana Garcia Ferreira disse...

Vive a vida amiguinho,mas com esperança e alegria e pensamento positivo.
E continua a escrever
beijocas