Perdido andei durante quase toda a vida."Jazia informe e exangue num cativeiro Há muito acomodado".Descobri-me e descobriram em mim algo que havia muito tempo a memória havia esquecido.Estou de novo pronto para o recomeço
sexta-feira, 19 de junho de 2009
O Amor que não tenho
O amor que não tenho É o lençol com que me cubro
A distância que vai entre o carinho e a ausência É a agua que não bebo Na memória da infância
O AMOR QUE NÃO TENHO É a lenha O jardim É a casa O teu cheiro Inventados todos dentro de mim
Água Memória O teu retrato
Os olhos Esses sim Ainda me dão alguma esperança Do sonho Do amanhã Do depois
bonito esse teu poema,esses cheiros imaginados e todos esses sentimentos e esperanças, gostei,mas acho que ao contrário do titulo ,penso que tu tens amor sim. beijinhos
Nasci num berço de palhas
Sem jumentos
Nem estrelas
Resultei dum coito de ideias tolas
E necessidades intempestivas
Melhor seria
Ter nascido morto
Num parto
Apadrinhado com ceroulas
Não posso
Dar um passo no passado
Sem tropeçar num qualquer
Osso esquelético
Quem foi
Aquela senhora visitadora
Que me trouxe
A esta vida
Desvairada?
Parteira desta vida
Sempre adiada
Como foi possível
Não dilacerar
Esta placenta
Que ainda trago
Agarrada a mim?
Fiquei tão só
Que dó me faz
Pensar num útero
Onde germinei
Num espaço
Incendiado?
Cansado
Corro neste antro
De feras humanas
Saudosos de não estarem mortos
O meu espaço
Foi crucificado
E não me traz
Novas da minha cova
3 comentários:
O amor que não tens é tão sofrido como o que tens.São sempre fortes as emoções que nos sugeres.
Um bj.
bonito esse teu poema,esses cheiros imaginados e todos esses sentimentos e esperanças, gostei,mas acho que ao contrário do titulo ,penso que tu tens amor sim.
beijinhos
O AMOR QUE TEM PELAS LETRAS E PELAS PALAVRAS QUE TÃO BEM AS JUNTA, AJUDA NA CONPENSAÇÃO DO RESTO. PARABÉNS PELA VISITA VOLTEM SEMPRE
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