Ainda não
Ainda não tive o meu lençol de carinho
A minha dívida de sangue
A memória viva do meu retrato
Ainda não tive
fogueiras de fome por saciar
Ainda não tive
O pai,a mãe, o amor sòzinho
O amor imenso
Ainda não tive
o amigo de espanto
A sandália de pinho
ou aloendro
Por issso me sinto
incendiado
E talvez não saiba perdoar
Nem pedir perdão
Por onde ainda
irei passar e não passei?
Pela réstea da sombra?
Pelo caminho do frio?
Pelo campo da fome?
Só sei que irei
com o coração vazio
que carrego nas entranhas
Por dentro desta raiva
deste grito
E deixarei no tempo
e no espaço
Esta mensagem de risos
e de choros
Vitor Correia
3 comentários:
um pouco triste o poema,e não muito positivo,mas no entanto está muito bonito.Pensa lá bem,se ainda não tiveste nada dessas coisas mesmo mesmo.Será que pensaste se sim ou não quando escreveste?
beijinhos
Lindo e desesperado como sempre.
Vim agradecer sua visita e tb por vc me oferecer textos seus pra postar em meu blog, obrigado vou aceitar sim e logo postarei um seu.
Tem selinho caminhando comigo na esperando por vc.
Uma ótima noite.
beijooo.
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