sexta-feira, 17 de julho de 2009

Aqui


Não há um nome para a tua ausência
Há um muro que meus olhos derrubam

Não há uma palavra para o teu silêncio
Há uma mordaça que meus lábios libertam

Não há um gesto
Para a tua indiferença
Há um sorriso
Que minha face desnuda

Existe sim um sonho
Para a tua liberdade
Não há grilhetas
Que se oponham à esperança

Existe sim a vida
O céu para voar
Não há prisões
Onde calem a poesia

2 comentários:

Margarida Piloto Garcia disse...

Às vezes os muros somos nós que os criamos.

Susana Garcia Ferreira disse...

gosto muito dessa imagem e o tema desse poema levou-me também a inspirar-me e a escrever sobre ele,mas gostei também muito do teu.
beijinhos