
Cansa tanto esperar
A carne viva
Partilhada
Não comprada
Não vendida
Cansa muito
Pisar o vazio
O éter
O asfalto
As pedras que não calcas
Cansa tanto
Esperar a tua pele
O teu olhar
O teu riso
O teu enigma
Ah quanto cansa
Ver o teu lugar
Na mesa vazio
O prato limpo
À espera
Ah quanto cansa
Acordar do meu sonho
Onírico
Vigilante
Mas SONHO
4 comentários:
Entre o sonho e a realidade se faz um poema.
bonito esse teu cansaço.
beijinhos grandes
CARO VITOR CORREIA
Por sugestão da SUSANA GARCIA tenho já este seu blog nos Favoritos (para não falhar).
Contava ter chegado aqui bem mais cedo. Não sou um crítico de Poesia. Apenas uma pessoa que lê muita Poesia, porque aprecio imenso.
Aliás, tenho um blog e, de quando em quando, lá entra uma poesia de um grande poeta para acompanhar uma imagem...
Amanhã, lerei 3 ou 4 poesias suas. Depois, comentarei.
Entretanto, gostava de saber se lê este >CANSA< de forma bem marcante?
Um abraço.
VICTOR CORREIA
Para me aventurar numa análise mais consciente da sua poesia, gostaria que me respondesse à pergunta que fiz na noite do dia 12 e, sobretudo, precisava de um perfil seu mais completo.
O que disponibiliza no seu blogue nem a sua idade mostra e pela sua fotografia também nada se pode concluir.
Um abraço.
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