sábado, 7 de novembro de 2009

Qualquer dia


Qualquer dia
Saio da minha toca
E pinto no céu
Uma estrela côr de Rosa

Qualquer dia
Solto as amarras
E canto ao tempo
Uma canção de raiva

Qualquer dia
Liberto a minha alma
E grito ao espaço
Uma Lua repetida

Qualquer dia
Mordo a minha boca
E falo palavras,
Caladas e feridas

Qualquer dia

Qualquer dia

3 comentários:

Pelos caminhos da vida. disse...

Qualquer dia farei assim farei.


beijooo.

Margarida Piloto Garcia disse...

Qualquer dia levantas ergues as tuas asas e voas.

Rimbaud no Café de Flore disse...

Olá Vitor; (...) creio que já tinha lido e comentado este teu poema que, penso que tal como aqueles que me tens enviado têm uma tensão e uma conflitualidade com a vida, com o Mundo que lhe é transversal. No entanto gosto de algumas metáforas que utilizas para expremires esseteu estado de alma.

Abraço