quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Vou


Quando olho
Os teus olhos
Não vejo aves escondidas

Busco lágrimas
Nesse coração
Escondido

Procuro
Ternura subterrânea
Janelas de sonho

Pesquiso
Pilares de angústia
Cegos pelas nuvens
Do teu sorriso
triste

E que encontro?

Uma ponte inquieta
Que me leva ao teu corpo

É a vida a querer-me

3 comentários:

Margarida Piloto Garcia disse...

As pontes quase sempre são mágicas e ajudam-nos a atravessar a própria vida.

Susana Garcia Ferreira disse...

Ainda bem que a vida te quer.Mais um poema teu bem escrito,assim com uma mistura de alguma tristeza e de alegria e esperança também.
Como diz o cantor Pedro Abrunhosa na sua música,"que nunca caiam as pontes entre nós".
beijinhos

Principe Encantado disse...

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!
Abraços forte