segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Paro


Paro
Escuto
Vejo

És tu
Vieste ,por fim

Estendes os braços
Abres sorriso

Acabou a tristeza
A solidão

O Mundo agora é um jardim
Um céu aberto

Enreda-me
Meu amor
Aprisiona-me

Vês
Não há mais alguém
Tudo é fogo
Tudo é sentido
É vida

É eu seres tu
E tu seres eu

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Não me digam


Não me dêm mais esperança
Senão acredito
Aqui nesta terra
Onde me encontro
E de me encontrar dentro de mim
É o lugar onde te espero

Aqui
ninguém me diz
Quanto valho
Aqui posso dizer-te
Que estou de pé
Aqui
Alguém me questiona
Quanto amo?

Não
Aqui ninguém
Me faz um desafio


Não me dêm mais esperança
Senão eu falo
As palavras agarradas na garganta
Onde me poêm mordaças e correntes

Quero ficar de pé
Como um cavalo
Ou um POETA

Não quero
Ser apenas
Mais um
Dos que guardam
Os poemas na gaveta
Ah se um dia pudesse gritar
Nada ficaria
Neste coração amordaçado

sábado, 7 de novembro de 2009

Qualquer dia


Qualquer dia
Saio da minha toca
E pinto no céu
Uma estrela côr de Rosa

Qualquer dia
Solto as amarras
E canto ao tempo
Uma canção de raiva

Qualquer dia
Liberto a minha alma
E grito ao espaço
Uma Lua repetida

Qualquer dia
Mordo a minha boca
E falo palavras,
Caladas e feridas

Qualquer dia

Qualquer dia